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AFECÇÃO CUTÂNEA

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Catapora

Celulite infeciosa

Frieira

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As infecções cutâneas podem surgir devido a um desequilíbrio na flora bacteriana que reveste naturalmente a pele. As infecções cutâneas variam de grau, podendo manifestar-se como uma simples acne, herpes ou como uma doença mais grave causada por estafilococos , como a síndrome da pele escaldada.

 

AFECÇÃO CUTÂNEA: abscessos, acne, eczemas, espinhas, frieiras, furúnculos, herpes, impetigo, manchas e úlceras, abóbora-d anta, barbatimão, batata-de-purga, cataia, canela-de-sassafrás, caroba ou carobinha, cedro-rosa, chagas-de-são-sebastião, cipó-azougue, confrey, fruto de biçuíba, funcho, gervão-roxo, japecanga, mata-pau, Maytenus, nogueira, óleo-de-copaíba, pau-d alho, pirazoutama, pomada de cipó-azougue, salsaparrilha, suma roxa, tomba, velame-do-campo, velame-do-mato, trianosperma. Óleo de copaíba é bom também.

Remédio Caseiro para o Vitiligo.

Prepare por decocção um chá de ramos, folhas e flores de cipó-de-são-joão (também chamada cipó-de-fogo, cipó-de-lagartixa, cipó-de-lagarto, cipó-bela-flor) com folhas e raízes de mama-cadela e faça banhos diários. Ou então, coloque as duas plantas em infusão alcoólica por algumas horas e aplique o líquido nas manchas em dias alternados.

Não se esqueça que não deverá expor-se ao sol nesses dias.

INFECÇÕES CUTÂNEAS POR FUNGOS - MICOSES SUPERFICIAIS - Apoio à Residência Médica 1995;1(1):5-10

Marcia Ramos-e-Silva - Professora-Adjunta de Dermatologia

Faculdade de Medicina - Hospital Universitário Clementino Fraga Filho
Universidade Federal do Rio de Janeiro

As micoses são doenças provocadas por fungos, dividindo-se em superficiais e profundas. As superficiais acometem a epiderme e seus anexos, afetando, às vezes, a derme e, mais raramente, outros órgãos internos. Caracterizam-se por não apresentar anticorpos séricos, provocar inflamação local banal e, com freqüência, ser transmitidas por contato direto. Já as profundas invadem a derme e, em algumas ocasiões, hipoderme e vísceras. Produzem reação inflamatória granulomatosa, há presença de anticorpos, sendo desconhecido seu contágio homem a homem.

Entre as micoses superficiais encontram-se três tipos: as superficiais propriamente ditas, conhecidas até recentemente como ceratofitoses, as dermatofitoses e a candidíase.

As micoses superficiais propriamente ditas atingem apenas a ceratina da epiderme e dos pêlos, e não provocam reação de hipersensibilidade. Nesse grupo incluem-se a pitiríase versicolor, a tinea nigra e a tricomicose nodosa (piedra).

A pitiríase versicolor é causada pela Malassezia furfur, também conhecida como Pityrosporum ovale. É universal, acometendo qualquer raça e sexo, sendo, no entanto, mais comum no adulto. Ocorre em especial em regiões de clima quente e úmido. A Malassezia furfur pode estar na pele ou no cabelo sem provocar lesões que, quando presentes, se caracterizam por manchas hipocrômicas, eritematosas ou acastanhadas, daí o nome 'versicolor'. Essas máculas são confluentes, têm contornos geográficos, apresentam escamas furfuráceas (Figura 1) e, em geral, não se acompanham de prurido. Afetam em especial o dorso e os braços e as recidivas são freqüentes. O diagnóstico é feito pelo exame direto do raspado da lesão, clarificado pelo hidróxido de potássio, no qual são observados grupos de esporos entrelaçados por pequenos micélios septados. Com a lâmpada de Wood, as lesões mostram cor amarelo-ouro. Para seu tratamento são utilizadas medicações locais e orais. Entre as locais, destacam-se a solução de hipossulfito de sódio, a de iodo com ácido salicílico, o sulfeto de selênio e várias drogas antifúngicas tópicas, como o cetoconazol, o clotrimazol, entre outras, devendo ser utilizadas por tempo prolongado (até seis meses). Já entre as medicações orais estão o cetoconazol e o itraconazol, este último de uso mais recente e efeito mais rápido.

A tinea nigra é causada pela Exophiala werneckii, fungo conhecido até pouco tempo como Cladosporium werneckii. É micose de relativa raridade das zonas tropical ou subtropical. Acomete predominantemente meninas, provocando mancha preta na palma (Figura 2) ou na planta. As lesões são poucas ou única, o diagnóstico é confirmado por meio de cultura de material obtido pelo raspado da mácula, na qual cresce um fungo demácio, ou seja, negro, e o tratamento é feito com ceratolíticos.

A tricomicose nodosa, também chamada de piedra, exterioriza-se por pequenos nódulos aderentes aos pêlos. Essa afecção pode acometer o couro cabeludo, as axilas e/ou a região pubiana. Existem dois tipos de piedra: a negra caracteriza-se por nódulos pretos (Figura 3), sendo causada pela Piedraia hortai, um fungo demácio; e a branca, que produz nódulos amarelados, cujo agente etiológico é o Trichosporum beigelii. Para o tratamento da tricomicose nodosa pode-se utilizar o bicloreto de mercúrio a 1:1000 ou o formol a 2%, sendo mais eficiente proceder à raspagem total dos pêlos na região acometida.
Das micoses superficiais, o grupo mais comum é o das dermatofitoses. Essas têm manifestações clínicas heterogêneas, sendo causadas por vários gêneros e espécies de fungos, chamados dermatófitos. São universais, sendo mais freqüentes em regiões de clima quente e úmido.

Os fungos dermatófitos caracterizam-se por apresentar duas fases evolutivas, a assexuada, na qual pode ser parasita, e a sexuada, quando é saprófita do meio ambiente. Na fase parasitária, os gêneros são denominados de Trichophyton, Microsporum e Epidermophyton. As principais espécies do gênero Trichophyton são o T. rubrum, muito resistente aos tratamentos e causador de praticamente todos os quadros clínicos; o T. schoenleinii que, em geral, poupa as dobras naturais; o T. tonsurans, que poupa barba e pregas dos pés e mãos; e o T. mentagrophytes. Entre os fungos do gênero Microsporum, destacam-se o M. audouinii, com predileção pelo couro cabeludo; o M. canis, que acomete predominantemente os cabelos e a pele glabra; e o M. gypseum, que afeta o couro cabeludo e o tronco. No gênero Epidermophyton, o E. floccosum prefere dobras e pés, podendo acometer unhas e tronco, mas nunca os cabelos e a barba.

Conforme seu habitat, os dermatófitos são divididos em antropofílicos, bem-adaptados ao homem, com pouca ou nenhuma reação inflamatória; os zoofílicos, com predileção por animais, que, quando acometem o homem, apresentam reação inflamatória de média intensidade; e os geofílicos que, pela exuberância da inflamação que produzem no homem, têm tendência à cura espontânea.

As manifestações clínicas desse grupo de micoses dependem da hipersensibilidade retardada, mediada por linfócitos CD4, que pode ser avaliada pelo teste intradérmico de tricofitina. É importante ressaltar que existe um fator fungistático natural; fator esse que impede a penetração no organismo para áreas mais profundas da pele e para outros órgãos. As mucosas nunca são atingidas pelos dermatófitos.

Os dermatófitos provocam diferentes formas clínicas, sendo as mais freqüentes:

1. Tinea capitis: nesse quadro, os cabelos são invadidos e lesados, partindo o acometimento da porção próxima à raiz, provocando, por isso, tonsura (Figura 4). Com freqüência essa área de tonsura apresenta-se eritematosa e descamativa. A tinea tricofítica, causada por fungos do gênero Trichophyton, manifesta-se por pequenas e múltiplas áreas de alopécia (tonsuras), geralmente parciais, e os pêlos, quando observados ao microscópio, mostram esporos do fungo em seu interior, sendo, portanto, essa forma conhecida como endotrix. Já a tinea microspórica, cujo agente etiológico são fungos do gênero Microsporum, caracteriza-se por poucas e grandes áreas de tonsura. Esse gênero, ao exame direto do pêlo acometido, mostra seus esporos por fora dele, sendo por isso chamado de ectotrix. Há outro tipo de tinea capitis muito menos freqüente, a tinea favosa, provocada pelo T. schoenleinii. Causa alopécia definitiva, e suas lesões aparecem como formações amareladas, resultantes da massa necrótica que se forma pelo aglomerado de micélio e esporos do fungo, células, sebo e exsudato, o que é chamado de godê fávico.

2. Tinea corporis: esse tipo de dermatofitose tem localização preferencial nos braços, face e pescoço e, em geral, vem acompanhado de prurido. Causa lesões eritematodescamativas, circinadas, isoladas ou confluentes, de crescimento centrífugo, podendo-se observar vesículas ou pústulas em sua borda (Figura 5).

3. Tinea cruris ou dermatofitose marginada: tem seu início a partir da prega inguinal, podendo atingir coxas, períneo, nádegas e região pubiana. A lesão é eritematodescamativa com bordas nítidas e muito prurido (Figura 6).

4. Tinea pedis: existem três quadros clínicos de dermatofitose dos pés:
a. eczematóide: caracterizada por vesículas plantares e digitais (Figura 7).
b. intertriginosa: afeta as pregas interdigitais, em especial, dos terceiros e quartos espaços, provocando fissuras e maceração (Figura 8). É freqüente sua associação com infecção bacteriana.
c. crônica: provoca lesões eritematodescamativas em toda região plantar, acompanhadas de discreta ou nenhuma inflamação (Figura 9).

5. Tinea imbricata: essa forma clínica, cuja etiologia é o dermatófito T. concentricum, ocorre principalmente em certas regiões da Polinésia, sendo, no Brasil, encontrada no pantanal mato-grossense e na Amazônia. Suas lesões caracterizam-se pela formação de círculos concêntricos de descamação que atingem grandes áreas do corpo.

6. Onicomicose ou tinea unguium: é afecção eminentemente crônica, manifestando-se por descolamento da unha, hiperceratose subungueal, chegando até a destruição parcial ou total da unha (Figuras 10, 11).

7. Dermatofitose da face: provoca lesões eritematodescamativas, de crescimento centrífugo, às vezes com disposição em asa de borboleta, podendo ser confundida com o lupus eritematoso.

8. Dermatofitoses inflamatórias, cuja característica básica é a intensa inflamação das lesões, é a denominação genérica para três formas de dermatofitoses:
a. Quérion: acomete o couro cabeludo ou a barba, provocando placa de foliculite aguda ou subaguda, com intensa supuração, chegando, às vezes, à alopécia cicatricial definitiva (Figura 12). Devido à exuberância da reação inflamatória à presença do fungo, é freqüente a cura espontânea.
b. Sicose tricofítica: afeta a área da barba e do bigode. Suas características clínicas principais são pústulas centradas por pêlos de evolução crônica.
c. Foliculitis capitis abscedens 
et suffodiens: essa forma provoca lesões de foliculite com túneis intercomunicando abscessos no couro cabeludo. É causada primordialmente por estafilococos, porém, às vezes, também por Trichophyton tonsurans.

9. Dermatofitoses granulomatosas: atingem mais profundamente a pele, observando-se o dermatófito na derme. Produzem reação granulomatosa, e os pacientes, em geral, mostram reação de hipersensibilidade à tricofitina intradérmica. As lesões podem ser localizadas ou generalizadas, sendo o tipo mais comum o de Majocchi, que se manifesta por nódulos eritematosos, nas pernas de mulheres. A raspagem dos pêlos nessa área talvez seja um dos fatores agravantes de uma tinea corporis comum.

10. Dermatofítides: são quadros hiperérgicos agudos ou subagudos, de tendência à simetria e recidiva em portador de dermatofitose, que ocorrem por disseminação hematogênica de dermatófitos ou seus produtos. Provocam, em geral, alterações de aspecto disidrosiforme. São lesões desabitadas com foco de tinea a distância.

O diagnóstico das dermatofitoses é feito pelo exame direto do raspado das lesões, quando são observadas hifas septadas e artrosporos. Esses fungos crescem na cultura em meio de Sabouraud, e cada espécie tem características próprias. A luz de Wood pode auxiliar no diagnóstico etiológico, já que a tinea favosa e a microspórica mostram coloração esverdeada, e a tricofítica, não.

Para o tratamento das dermatofitoses provocadas por fungos zoofílicos e geofílicos é suficiente medicação local, como formulações com iodo, ácido salicílico e ácido benzóico ou mesmo antifúngicos, como o miconazol, tolnaftato, tolciclato, clotrimazol, oxiconazol ou cetoconazol, pois a reação inflamatória intensa à presença do fungo auxilia bastante na cura. Já as dermatofitoses antropofílicas, ou seja, aquelas causadas por fungos mais bem adaptados ao homem, são bastante resistentes às medicações. Em geral, exigem tratamento oral, associado ou não a um dos tópicos mencionados anteriormente. Entre as medicações orais utilizadas estão a griseofulvina, o cetoconazol, a terbinafina, a amorolfina (ainda não comercializada no Brasil), o fluconazol e o itraconazol. Ressalta-se a grande utilidade desta última medicação, pelos seus discretos efeitos adversos, além da possibilidade de ser prescrita no esquema conhecido como pulsoterapia, por meio do qual se administram doses de 400mg por dia, em duas tomadas às refeições, durante sete dias. O paciente descansa por três semanas e repete esse ciclo por três meses, para onicomicose das mãos, ou por quatro meses, para a dos pés. Esse esquema promove a cura de casos resistentes a outros tratamentos, com menor custo e tempo de terapia.

O terceiro e último grupo de micoses superficiais é o da candidíase, cujo principal agente etiológico é a Candida albicans, apesar de poder ser provocada por outras espécies de Candidas oportunistas. Esse gênero de fungo é um saprófita da mucosa vaginal e do tubo digestivo, e existe um fator natural anticandida, em indivíduos normais. Para que a agressão possa ocorrer e a candidíase desenvolver-se, é necessária a presença de certas condições, entre as quais modificações fisiológicas, como a gravidez, pela elevação dos glicídios vaginais; outras doenças, como a diabetes mellitus e certas deficiências imunológicas; o uso prolongado de antibióticos, corticóides e imunossupressores; e o estado de umidade local prolongada. Essa doença é universal, comum em recém nascidos, podendo acometer adultos e idosos, e, em especial, certas profissões que lidam com umidade, como as lavadeiras. Afeta a pele, mucosas, unhas e, raramente, outros órgãos.

A candidíase pode assumir várias formas clínicas:
1. Candidíase oral: é freqüente em recém-nascidos, idosos e indivíduos debilitados, caracterizando-se por erosões esbranquiçadas na boca (Figura 13).

2. Candidíase intertriginosa: atinge as dobras naturais, manifestando-se por erosões, fissuras e pequenas lesões satélite arredondadas, eritematoescamosas e, eventualmente, pústulas (Figura 14).

3. Candidíase ungueal e periungueal: provoca o descolamento e deformação da unha, além de lesão eritematoedematosa periungueal, denominada de paroníquia (Figura 15).

4. Perleche ou queilite angular: caracteriza-se por fissuras no canto da boca (Figura 16), especialmente em usuários de prótese dentária com má higiene oral, idosos, e recém-nascidos.

5. Vaginites e balanites: são erosões pruriginosas na vagina e sulco balanoprepucial.

6. Candidíase granulomatosa: é uma afecção rara de crianças com defeito genético e/ou imunológico, às vezes estando associada à endocrinopatia. De início, provoca lesões orais (Figura 17) e, posteriormente, acomete o couro cabeludo, unhas e outras áreas, sob a forma de lesões crostosas com tendência à formação de cornos cutâneos.

7. Candidíase visceral: ocorre por disseminação hematogênica, naqueles pacientes em uso prolongado de imunossupressores. Pode acometer, nos casos de extrema gravidade, o coração, os pulmões e outros órgãos nobres, levando à morte.

O diagnóstico das afecções causadas pelo gênero Candida é obtido por meio do exame direto do material das lesões, ao serem encontrados o pseudomicélio e os blastosporos característicos desses fungos, e da cultura em meio de Sabouraud.

Para se conseguir a cura dessas afecções é imprescindível corrigir os fatores predisponentes e\ou agravantes que porventura existam, como o excesso de umidade local, além de tratar doenças subjacentes, como o diabetes mellitus. As medicações locais preferenciais a serem utilizadas são a nistatina e o clotrimazol. Entre as orais, destacam-se o cetoconazol, fluconazol e itraconazol. Para os casos extremamente graves e resistentes às drogas já mencionadas, reserva-se a anfotericina B, prescrita por via endovenosa, que tem sérios efeitos adversos.

http://www.dermato.med.br/publicacoes/artigos/1995infeccoes.htm

 

 

Infecção na pele: principais tipos, sintomas e tratamento

Revisão médica: Drª. Aleksana Viana

Dermatologista

Junho 2021

As infecções cutâneas podem surgir devido a um desequilíbrio na flora bacteriana que reveste naturalmente a pele. As infecções cutâneas variam de grau, podendo manifestar-se como uma simples acne, herpes ou como uma doença mais grave causada por estafilococos, como a síndrome da pele escaldada.

Os principais sintomas de infecções cutâneas são a vermelhidão e a coceira, que podem surgir após um trabalho de jardinagem, entrar no mar ou na piscina, por exemplo. Os indivíduos que mais frequentemente podem sofrer com este tipo de infecção são os diabéticos e os portadores de AIDS, mas qualquer pessoa pode ser afetada, mesmo que esteja muito saudável. 

Tipos de infecção cutânea

As infecções na pele podem ser leves, que podem ser curadas com remédios caseiros, ou graves, que necessitam de remédios indicados pelo médico. Elas podem ser dos seguintes tipos:

1. Infecção na pele causada por bactérias

 

Celulite infeciosa

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Nesse caso as bactérias se proliferam na pele e penetram nas camadas mais profundas da pele através de cortes ou arranhões. Alguns exemplos são:

Celulite infecciosa;

Impetigo;

Erisipela;

Furúnculo.

O tratamento de pequenas infecções na pele causada por bactérias pode ser solucionado com pomadas antibióticas, mas nos casos mais graves o médico pode receitar antibióticos em forma de xarope ou comprimidos. 

2. Infecção fúngica da pele

 

Frieira

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Os fungos se proliferam em áreas úmidas e quentes, por isso os locais do corpo que apresentam tais características são as mais propensas ao desenvolvimento dos fungos de forma descontrolada. Alguns exemplos são:

Frieira;

Micose na pele ou nas unhas;

Balanite;

Candidíase.

Estas podem ser tratadas com pomadas antifúngicas indicadas pelo farmacêutico, como é o caso da frieira e das micoses de unha, mas deve ser indicado pelo médico nas outras situações. 

3. Infecção na pele causada por vírus

 

Catapora

As doenças de pele que são causadas por vírus são mais frequentes na infância ao entrar em contato com a pessoa contaminada, já que normalmente são doenças contagiosas. Alguns exemplos são:

Herpes;

Catapora;

Sarampo;

Síndrome mão-pé-boca;

Verrugas

Estas infecções na pele podem ser tratadas com pomadas indicadas pelo médico, e se estiverem presentes febre ou dor, a Dipirona também pode ser recomendada. 

Sinais e sintomas de infecção na pele

Os primeiros sinais de uma infecção na pele são vermelhidão, coceira e formação de pequenas elevações na pele. Os sinais que indicam que a infecção pode ser grave são:

Pus;

Presença de bolhas na pele;

Descamação da pele;

Pele escurecida na região afetada.

Normalmente o médico poderá observar a pessoa e determinar o que está causando cada infecção, baseando-se nas características das lesões, sua localização, além da idade da pessoa e de seus hábitos diários. Em caso de dúvida, ele poderá solicitar uma biópsia do tecido para um tratamento mais específico, mas enquanto espera pelo resultado do laboratório poderá indicar antibióticos orais para ir controlando a infecção. 

Tratamento para infecção na pele

Manter a pele devidamente limpa e lavar com água e sabão as feridas são medidas fundamentais para evitar que uma infecção cutânea apareça ou evitar o seu agravamento.

O tratamento pode ser feito com antibióticos em forma de pomada, quando é causada por bactérias, antifúngicos tópicos em caso de infecção causada por fungos e em alguns casos de infecções virais, como a herpes, pomadas que diminuem a ação do vírus podem ser indicados. Em todo caso o tratamento deve ser indicado pelo médico, porque usar o remédio errado além de não ter o efeito esperado, pode agravar a situação.