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Nome popular AROEIRA Nome
científico Schinus
molle L. Família
Anacardiáceas Sinonímia popular Aroeira vermelha,
aroeira mansa, corneíba Parte
usada Cascas ,
folíolos, sementes, frutos, óleo resinos Propriedades
terapêuticas Anti-diarréica,
antileucorréica, adstringente, balsâmica,
diurética, emenagoga, purgativa, estomáquica,
tônica, vulnerária, antiinflamatória, fungicida e
bactericida Princípios ativos Óleo essencial: rico em mono e
sesquiterpenos. Taninos, Resinas, Alcalóides, Flavonóides, Saponinas esteroidais, Esteróides, Triterpenos,
cis-sabinol, p-cimeno, limoneno, simiarinol, alfa e
beta pineno, delta-caroteno, alfa e beta felandeno,
terechutona Indicações terapêuticas
Azia, gastrite, febre, cistite, uretrite, diarréia,
blenorragia, tosse, bronquite, reumatismo, íngua, dor-de-dente,
gota, ciática Informações complementares Muitas espécies
no Brasil são conhecidas como Aroeira. Destacaremos aqui duas espécies: Sinonímia
científica para Schinus molle
L.
Schinus
areira L. Sinonímia
científica para Schinus terebinthifolia
Schinus
mucronulata Mart. Nome
popular para Schinus molle
Aroeira, Aroeira vermelha, Aguará-Ybá-Guassú
(dos Guaranis) Aroeira do Amazonas, Aroeira folha de salso, Aroeira Salso, Corneiba (dos Tupis), Pimenteira do Peru, Anacauíta, Araguaraíba, Aroeira
mansa, Fruto-de-sabiá, Pimenteiro,
Terebinto, Aroeira-periquita, Aroeira mole. Nome
popular para Schinus terebinthifolia
Aroeira brasileira, Aroeira vermelha, Aroeira
mansa, Cabuy, Cambuy, Fruto-de-sabiá, Aguaraíba,
Aroeira da praia, Aroeira do brejo, Aroeira-pimenteira, Bálsamo
, Corneíba, Aroeira do Paraná, Aroeira do
sertão, Nome
em outros idiomas
Lentisco:
Espanhol Origem
Sul do Brasil (alguns autores consideram sua
origem peruana) Princípios
ativos
Óleo essencial: rico em mono e sesquiterpenos, em
teor de 1% para as folhas e 5% para os frutos. Taninos,
Resinas, Alcalóides, Flavonóides,
Saponinas esteroidais, Esteróides, Triterpenos. Para as sementes é citado um
teor de óleo fixo da ordem de 14%. O óleo essencial da Schinus
terebinthifolius contém: cis-sabinol,
p-cimeno, limoneno, simiarinol, alfa e beta pineno, delta-caroteno, alfa e
beta felandeno, triterpenos como o ácidomasticodienóico, 3 hidroximasticodiênomico, schinol,
terechutona, baicremona e
ácido terebentifólico. Uso
medicinal
As cascas e folhas secas da aroeira são utilizadas
contra febres, problemas do trato urinário, contra cistites, uretrites, diarréias, blenorragia, tosse e bronquite, problemas
menstruais com excesso de sangramento, gripes e inflamações em geral. Sua
resina é indicada para o tratamento de reumatismo e ínguas, além de servir
como purgativo e combater doenças respiratórias. Emprega-se também contra a
blenorragia, bronquites, orquites crônicas e
doenças das vias urinárias. Seu óleo resina
é usado externamente como cicatrizante e para dor-de-dente.
A
resina amarelo-clara (a qual endurece ao ar tornando-se azulada e depois pardacenta),
proveniente das lesões das cascas, é medicamento de larga aplicação entre os
sertanejos, como tônico, nos casos em que usam cascas. Em outros
tempos, a aroeira foi utilizada pelos jesuítas que, com sua resina,
preparavam o " Bálsamo das Missões ", famoso
no Brasil e no exterior. A planta inteira
é utilizada externamente como anti-séptico
no caso de fraturas e feridas expostas. O óleo essencial é o principal
responsável por várias atividades desta planta, especialmente à ação
antimicrobiana contra vários tipos de bactérias e fungos e contra vírus de
plantas, bem como atividade repelente contra a mosca doméstica. Este óleo
essencial, rico em monoterpenos, é indicado em distúrbios respiratórios. É
eficaz em micoses, candidíases (uso local) e alguns
tipos de câncer (carcinoma, sarcoma,etc.) e como
antiviral e bactericida. Possui ação regeneradora dos tecidos e é útil em
escaras, queimaduras e problemas de pele. Externamente, o
óleo essencial da aroeira brasileira utilizado na forma de loções, gels ou sabonetes, é indicado para limpeza de pele,
coceiras, espinhas (acne), manchas, desinfecção de ferimentos, micoses e para
banho. Em muitos
estudos in vitro, extratos da folha da aroeira
brasileira demonstram ação antiviral contra vírus de plantas e apresentam ser
citotóxicos para 9 tipos de câncer das células. Em banhos é
utilizado o decocto da casca de aroeira para
combater úlceras malignas. Dosagem
indicada
Gota,
reumatismo e ciática. Banho- ferver 26g de
cascas de aroeira em um litro de água. Tomar, diariamente, um banho de 15
minutos, tão quente quanto possível. Um ensaio clínico feito com extrato
aquoso das cascas de Schinus terebinthifolius
na concentração de 10% aplicado na forma de compressas intravaginais em 100
mulheres portadoras de cervicite e cervicovaginites
promoveu 100% de cura num período de uma a três semanas de tratamento. Gargarejos,
bochechos, compressas, tratamento tópico de ferimentos de pele ou mucosas,
infectadas ou não, cervicite, hemorróidas
inflamadas, gengivas inflamadas. Cozinhar em 1 litro de água, 100g da entrecasca
limpa e seca da Schinus terebinthifolius,
quebrada em pedaços pequenos. Azia e
gastrite. Utilizar os frutos cozidos de 2 vezes, cada
vez com meio litro de água. Beber em doses de 30 ml duas vezes ao dia. Uso
culinário
A pequena semente do fruto da aroeira vermelha,
redondinha e lustrosa, inscreve-se entre as muitas especiarias existentes e
que são utilizadas essencialmente para acrescentar sabor e refinamento aos
pratos da culinária universal. O sabor suave e levemente apimentado da
aroeira vermelha, bem como sua bonita aparência, de uso decorativo, permite o seu emprego em variadas preparações, podendo
ser utilizada na forma de grãos inteiros ou moídos. No entanto, a aroeira é
especialmente apropriada para a confecção de molhos que acompanham as carnes
brancas, de aves e peixes, por não abafar o seu gosto sutil. Introduzida na
cozinha européia, com o nome de aroeira poivre rose (pimenta-rosa), a aroeira vermelha
acrescentou um gostinho tropical à nouvelle cuisine. Outros
usos
Devido ao alto teor de tanino, é empregada nos
curtumes para curtir peles e couros. As folhas maduras passam por
forrageiras. No Peru, a aroeira é utilizada após fermentação para se fazer vinagre e bebida alcoólica. Contra-indicações
Em todas as partes da planta foi identificada a
presença pequena de alquil-fenóis, substâncias
causadoras de dermatite alérgica em pessoas sensíveis. Sentar-se à sombra
desta aroeira implica grandes riscos, pelos efeitos perniciosos que pode
provocar. As partículas que se desprendem de sua seiva e madeira seca podem
causar uma afecção cutânea parecida com a urticária, edemas, febre e
distúrbios visuais. O uso das
preparações de aroeira deve ser revestido de cautela por causa da
possibilidade de reações alérgicas na pele e mucosas. Caso isto aconteça,
suspenda o tratamento e procure o médico o mais cedo possível. Curiosidades
Seus frutos são utilizados na Flórida para
decoração de Natal, o que lhe conferiu a denominação de Christmas-berry.
Em 1996, uma patente americana foi criada para um produto feito com o óleo
essencial de aroeira brasileira, Schinus Terbinthifolius, como um remédio tópico de ação
bactericida utilizado contra Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus para seres humanos e animais (um preparado par
nariz, ouvido e peito). A mesma
companhia criou uma outra patente em 1997 para um
preparado similar usado para limpeza de pele e de ação bactericida. Bibliografia
Pedido 43 3325 5103 |
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