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BEXIGA |
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Ervas tratamento: Uxi amarelo,
urtiga, espinheira santa, chapéu de couro, cana do brejo, cabelo de milho,
tomar 3 xícaras por dia por 10 dias (fazer o todo dia, não deixar ficar de um
dia para o outro)
Infecção
urinária: saia do aperto
Infecção urinária e
cistite nem sempre são a mesma coisa, mas confundem muita gente. Conheça os
detalhes dessas doenças predominantemente femininas e previna-se do jeito
certo
Quando os sintomas aparecem – dor no baixo ventre, vontade de
fazer xixi com frequência, mas com ardência e em pouca quantidade, urina com cor
escura e cheiro forte –, é comum chamar cistite de infecção urinária e
vice-versa, como se fossem dois nomes para o mesmo problema. Mas não é bem assim.
“Infecção urinária é a contaminação da urina por bactérias que passam da
uretra para a bexiga”, explica o urologista Alex Meller, do Hospital Santa
Paula, em São Paulo. “Cistite é a inflamação da bexiga, que pode ser causada
por uma infecção, mas também por alimentos (principalmente pimenta, chocolate
e café) e remédios (alguns anti-inflamatórios e antibióticos) que alteram a
urina e irritam a mucosa do órgão”, completa. Ou seja, nem toda cistite é uma
infecção urinária.
Raio
x do problema Ao primeiro
sinal de dor, a recomendação é investigar, indo ao médico e realizando um
exame de urina para detectar ou não a presença de bactérias no organismo. O
resultado faz toda a diferença para definir o tratamento adequado. Isso
porque, como nem sempre há a presença desses agentes inimigos em um quadro de
cistite, pode ser desnecessário o uso de antibióticos. Nesse caso, controlar
a dor com analgésico e beber bastante água para estimular o xixi costuma ser
suficiente para a doença sarar rapidinho. Porém, se o exame mostrar a
existência dos microrganismos, o médico precisa saber de que tipo são (na
maioria das vezes, é a bactéria Escherichia coli, que normalmente habita o
intestino) antes de prescrever o remédio ideal. Aí é que está o maior desafio
dos médicos: como essas infecções são bem comuns entre as mulheres – pelo
menos 30% terão um episódio na vida –, muitas acabam se medicando por conta
própria e colocando a saúde em risco. “Tomar um remédio fraco pode não
eliminar as bactérias e fazer a doença evoluir”, fala o urologista Conrado
Alvarenga, do Hospital das Clínicas da USP, explicando que uma cistite mal
curada pode virar infecção. “Por outro lado, um medicamento mais forte do que
o necessário vai, com o tempo, criando bactérias mais difíceis de combater”,
acrescenta. Assim como a
cistite pode virar infecção urinária (pois a bexiga inflamada fica mais
sujeita à invasão bacteriana), uma infecção já existente corre o risco de se
transformar em coisa mais grave se não for tratada. É o que acontece quando
os microrganismos afetam os rins (a chamada pielonefrite). “Como o fluxo de
sangue nessa parte do corpo é intenso, a infecção pode se espalhar pela
corrente sanguínea, o que pode ser irreversível”, diz Alex Meller. Cuide-se
bem Você já viu
que não dá para brincar com a infecção urinária. Fique de olho no que provoca
e como se proteger dela. O QUE CAUSA Líquido de
menos: tomar pouca água é o perigo número 1. Com isso, você faz menos xixi e
a urina parada vira um prato cheio para as bactérias. Xixi com cor escura e
cheiro forte são sinais de que você precisa de mais líquido. Anatomia
desfavorável: nosso desenho faz de nós vítimas em potencial – para cada dez
mulheres doentes, apenas um homem tem o problema. Como a uretra feminina tem,
em média, Gravidez:
nessa fase, é comum a mulher apresentar mais episódios da doença, pois
costuma reter mais líquido, fazer menos xixi e ter a imunidade reduzida. Namorado
novo: a culpa não é diretamentedo gato, mas do
maior número de vezes que você transa quando está de amor recente. O atrito
do pênis pode provocar pequenas lesões na uretra e propiciar a Imunidade
baixa: quando o sistema de defesa do organismo não está em plena forma, os
microrganismos acabam atacando mais facilmente. Stress: além
de afetar o sistema imunológico, deixa o corpo inteiro mais tenso, inclusive
os músculos responsáveis pela contração da bexiga. “Sob stress, ela
acaba trabalhando o tempo todo com uma pressão maior e sofrendo
um processo inflamatório”, fala Alex Meller. COMO
PREVENIR Beba mais
água: assim, você vai fazer mais xixi. “Encher e esvaziar a bexiga várias
vezes funciona como uma lavagem, que recicla as bactérias e dificulta a
instalação delas na uretra e na bexiga”, explica o ginecologista Edilson Ogeda, do Hospital Samaritano, em São Paulo. Não segure o
xixi: para não perder tempo ou a fim de evitar a dor, muitas mulheres fazem
isso. Mas o hábito é um perigo, pois na urina parada as bactérias se
multiplicam mais rápido. A regra é clara: deu vontade, não resista. Vá ao
banheiro após o sexo: fazer xixi imediatamente depois de transar é uma medida
de segurança, porque o jato de urina vai levar embora os microrganismos que
podem migrar da vagina para a uretra e alcançar a bexiga. Turbine suas
defesas: fazer uma alimentação variada, rica em todos os nutrientes, dormir
bem e levar uma vida ativa são maneiras de fortalecer o sistema imunológico e
barrar a invasão das bactérias. E se
o problema voltar? Curar a
doença nem sempre é garantia de se ver livre dela de uma vez por todas, mesmo
adotando os hábitos certos para mantê-la à distância. Os especialistas
defendem que ter até dois episódios de cistite ou infecção urinária por ano
não é motivo de preocupação. Mais do que isso, é bom investigar. No caso da
inflamação repetitiva da bexiga sem a presença de bactérias, é preciso saber
o que está causando a irritação e excluir da rotina. Imunidade baixa é uma
hipótese que explica a recorrência de infecções. Outra é uma alteração
genética na mucosa da bexiga, que favorece a aderência das bactérias e pede
um tratamento específico. Outras informações Infecções
na bexiga: 4 receitas de chá que ajudam no tratamento
A infecção na
bexiga é uma doença que atinge cerca de 30% das mulheres ao menos uma vez
durante a vida. Um problema que em muitas pacientes pode ser recorrente, com
sintomas que geram dor e desconforto, seja na hora de urinar como em demais
momentos do cotidiano. Ainda que a
probabilidade seja menor, a infecção urinária também pode atingir
homens. Entre os
sintomas desta doença está a ardência na hora de urinar, a falsa sensação de
vontade de ir ao banheiro e até mesmo a presença de sangue na urina. Existem alguns
chás que podem auxiliar no tratamento de infecções na bexiga. Vamos conhecer
melhor cada um deles! A casca do
cajueiro é uma parte da planta recomendada para o auxílio no tratamento das
infecções urinárias. Isso porque ela tem propriedades que impedem a ação de
inflamações, além de combater dores associadas à doença. A casca do cajueiro
também é diurética e auxilia na limpeza da bexiga. A casca do
cajueiro é uma parte da planta recomendada para o auxílio no tratamento das
infecções urinárias. Isso porque ela tem propriedades que impedem a ação de
inflamações, além de combater dores associadas à doença. A casca do cajueiro
também é diurética e auxilia na limpeza da bexiga. Como encontrar
a casca de cajueiro é uma tarefa um pouco mais difícil, principalmente para
as pessoas que não moram no litoral nordestino do Brasil, é possível comprar
a casca processada para fazer chás em lojas de produtos naturais. O chá deve
ser realizado com duas colheres de sopa da casca para um litro de água.
Depois, basta deixar ferver por dez minutos e repousar por mais dez minutos
para poder então coar e consumir o chá. Uma segunda
opção para diminuir os sintomas e ajudar no tratamento de infecções da bexiga
é o açafrão. Apesar de ser utilizado também como um tempero para alimentos, o
açafrão é uma planta que tem diversos efeitos medicinais. Entre eles, está
sua ação anti-inflamatória e sua capacidade de reduzir o desenvolvimento de
bactérias, propriedades de extrema importância para combater infecções
urinárias. Preparar o chá
de açafrão é fácil: você pode fazer a infusão com a raiz ou, até mesmo, com o
pó de açafrão, que é mais facilmente encontrado - também conhecido como
cúrcuma. No entanto, é importante ter parcimônia, pois a planta não deve ser
consumida em excesso para não apresentar efeitos colaterais. A douradinha é
uma planta utilizada, em sua grande parte, para o combate de infecções
urinárias. As propriedades analgésicas dos galhos e das raízes da planta
podem auxiliar no alívio dos sintomas da doença. Além disso, a douradinha
também é antibactericida e anti-inflamatória, características que atuam no
combate das infecções. A folha da
douradinha também pode ser utilizada para o preparo de chás no tratamento de
infecções de bexiga. Isso porque as folhas da planta são altamente
diuréticas, o que estimula o funcionamento normal da bexiga. Aliado com uma
grande ingestão de líquidos, o chá de douradinha apresenta efeitos benéficos
aos pacientes que sofrem da doença. Para preparar o
chá de douradinha, você pode fazer uma infusão das raízes, galhos e folhas.
Após a fervura, basta coar e beber. As propriedades
do chapéu de couro também possibilitam um auxílio no tratamento de infecções
da bexiga. Para começar, a planta é um diurético natural, mas também é
anti-inflamatória e desintoxicante. Dessa forma, o chapéu de couro pode
apresentar melhora em doenças como a cistite e litíase urinária. A infusão para
o preparo do chá de chapéu de couro deve ser feita com as folhas da planta.
Após a água ferver, basta misturar as folhas e deixar em repouso por cerca de
cinco minutos. Depois, é só
coar e beber. Se você quer
saber mais sobre as propriedades das plantas citadas, confira os vídeos no
canal do Youtube do Autor da Própria Saúde. Acesse:
https://www.youtube.com/autordapropriasaude. |
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