FACULDADE DE MEDICINA
DO ABC -SP A Equipe de Oncologia da Faculdade de
Medicina do ABC informa que, além do tratamento de todos os casos oncológicos
inteiramente grátis, estão com protocolo novo para câncer de pulmão e mama,
com novos medicamentos que ainda não estão disponíveis no mercado e que estão
dando uma nova perspectiva no tratamento destas duas neoplasias. Caso vocês
conheçam alguém que tenha um destes dois tipos de tumores e queiram fazer o
uso deste novo protocolo, poderão indicar esta equipe, pois o tratamento,
além de gratuito e inédito, faz parte de projeto multicêntrico mundial.
Endereço: Centro de Pesquisa em Oncologia Av. Príncipe de Gales, 821 - anexo 3 - Oncologia.. Santo André SP (Prédio da Faculdade) Fone:
(11) 4993.5491 Marcar consulta que logo será agendada POR FAVOR
, repasse a tantos quantos você puder. Só quem enfrenta problemas
semelhantes sabe a importância de uma opção nova, uma esperança nova.. Vera Lúcia S.Cunha Secretária
da Pós-Graduação de Pneumologia
Marcos
Trata-se
de uma trepadeira lenhosa de porte variável, apresentando caule áspero e tomentoso.
Os ramos são revestidos de pêlos ásperos e as folhas são alternas,
pecioladas, ovadas ou elípticas, agudas ou obtusas, inteiras ou serradas
apenas na parte superior. As flores apresentam cor amarelo-pálida, pequenas,
dispostas em racimos. O fruto é uma cápsula contendo uma a duas sementes.
Nome Científico: Davilla rugosa Poir. Sinonímia: Davilla brasiliana DC.; Hieronia scabra Vell.
Nome Popular: Cipó Caboclo, Capa Homem, Cipó Capa Homem, Cipó de Caboclo,
Cipó de Carijó e Cipó Vermelho, no Brasil, Folha de Lixa, Muiraqueteca,
Muirateteca, Muyraketyka, Sambaiba e Sambaibinha, no Brasil; Bejuco Castaño,
em Cuba; Hoja Chigue, na Nicarágua.
Família Botânica: Dilleniaceae.
Parte Utilizada: Cipó e folha.
Princípios Ativos: São pouco conhecidos os componentes desta espécie. Foram
identificados: Taninos; Substâncias de natureza glicosídica.
Indicações e Ações Farmacológicas: Popularmente, o Cipó Caboclo é reputado
como um poderoso estimulante, depurativo e afrodisíaco. A raiz é tônica.
Adstringente, purgativa e drástica. Os ramos são também purgativos e sobretudo diurético, indicado também para combater a
icterícia. Já as folhas constituem medicamento para tratar orquites,
epidimites, hemorróidas, varizes ou flebites.
Um trabalho realizado pelos pesquisadores da Santa Casa de São Paulo avaliou
a ação antiúlcera extrato hidroalcoolico (HE) dos caules o qual foi
fracionado com clorofórmio (CF), clorofórmio/acetato de etila (CAF), acetato
de etila (AF) acetato de etila/etanol (AEF), etanol (EF) e etanol/água (EWF).
O extrato hidroalcoolico (HE) e as frações do caule de D.
rugosa Poir. foram investigadas por uma possível
propriedade antiúlcera gástrica. Estes extratos foram avaliados em ratos,
onde se induziu úlcera gástrica de forma aguda por dois modelos: HCl/etanol (400 mg/kg i.p.) e indução de stress (15 e 30
mg/kg de HE e 15 mg/kg em ambas as frações de etanol ou etanol/água, p.o.). A
dose diária oral de HE de 800 mg/kg durante 30 dias
consecutivos foi testada para se avaliar possíveis efeitos tóxicos. Não houveram alterações no peso corpóreo, no consumo de água
ou alimento ou nos aspectos externos dos rins, baço, pulmões e fígado. A
única diferença observada foi a diminuição do peso
do fígado. Estes resultados sugerem que a D. rugosa
Poir. HE apresenta atividade antiúlcera em ratos e que os componentes ativos
estão em duas ou mais frações polares (Guaraldo, L.; Sertie, JA; Bacchi, EM,
2001).
Um outro trabalho também realizado nesta mesma
instituição, avaliou os efeitos do extrato hidroalcoolico e frações de D.
rugosa Poir. com relação aos efeitos da atividade
motora espontânea e o comportamento de maior estupefação. O extrato
hidroalcoolico dos caules (HE) foi fracionado com clorofórmio (CF),
clorofórmio/acetato de etila (CAF), acetato de etila (AF), acetato de
etila/etanol (AEF), etanol (EF) e etanol/água (EWF). Os ratos foram tratados
oralmente com HE (7,5, 15, 30 e 60 mg/kg) ou frações
(15 mg/kg). Assim, HE (15 mg/kg), AEF, EF e EWF
aumentam a freqüência de locomoção e diminuem o tempo de imobilização; o
contrário foi observado com 30 e 60 mg/kg de HE. Estas doses também aumentam
a defecação. Nenhum efeito foi observado com 7,5 mg/kg
de HE, CF, CAF ou AF, excetuando um aumento na indução da defecação induzida
por AF. Com relação à elevação do comportamento de estupefação, o total de
registros e números de registros avaliando-se a abertura e fechamento das
patas dos ratos, o tempo gasto na abertura e a porcentagem foram maiores
apenas com 15 mg/kg de HE. Estes resultados sugerem
que a droga aumenta a atividade motora (efeito estimulante) e que os
componentes ativos estão nas três frações mais polares. Um efeito anixolítico
foi observado apenas com o HE (extrato hidroalcoolico) (Guaraldo, L.; Chagas,
DA.; Konno, AC.; Korn, GP.; Pfiffer, T.; Nasello,
AG., 2000).
Toxicidade/Contra-indicações: Não há referências nas literaturas consultadas.
Dosagem e Modo de Usar: Não há referências nas literaturas consultadas.
Referências Bibliográficas:
• CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF. 1984.
• GUARALDO, L.; SERTIE, JA.; BACCHI, EM. Antiulcer action of the
hydoralcoholic extract and fractions of Davilla rugosa Poiret in the rat,
Journal of Ethnopharmacology, July, 2001.
• GUARALDO, L.; CHAGAS, DA.; KONNO, AC.; KORN, GP.;
PFIFFER, T.;
NASELLO, AG. Hydroalcoholic extract and fractions of Davilla rugosa Poiret:
effects on spontaneous motor activity and elevated plus-maze behaviour,
Journal
of Ethnopharmacology, 2000, September, 2000.
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