A Erva Doce já era
conhecida por volta de 1550 a.C. Seu nome
científico é Pimpinella Anisum e é da Família das Umbelíferas. Os Egípcios
a cultivavam em quantidade para, das suas folhas e sementes tirarem
alimento, bebidas e remédios. Era tão valiosa, que a Inglaterra pagava
impostos sobre a sua importação.
Planta anual, de 30 a
35 centímetros de altura. Folhas verdes, as inferiores orbiculadas, as
médias são penadas e as superiores são inteiras ou tripartidas. Flores em
buquês brancos, com frutos ovóides, um pouco alongados. Gosta de clima
ameno. Quando o objetivo do cultivo for as
sementes, colher no verão, quando estiverem amarronzadas. As folhas podem
ser colhidas à partir dos 15 cms.
Suas sementes em
infusão são anti-séptico reconfortante para
constipações e tosse. Por suas propriedades alcalinizantes, funciona como
expectorante.
É um vegetal rico em
celulose, substância muito importante para o bom funcionamento dos
intestinos. É estimulante da digestão, diurética,
coagulante e carminativa. Contém vitaminas do Complexo B, principalmente
Niacina, cálcio, fósforo, ferro, magnésio e potássio. A Niacina tem por
função ajudar a digestão, além de estimular o apetite. O Cálcio e o Fósforo
atuam no organismo conjuntamente participando da formação dos ossos e dentes,
coagulação do sangue, construção muscular e transmissão normal de impulsos
nervosos. O anetol é o principal constituinte ativo e é aromatizante.
A
Erva
Doce tem bons resultados contra diarréias, especialmente em crianças;
contra cólicas do ventre e favorece a ação digestiva. É também, boa para
azia. Aumenta o leite das lactantes e o azeite das sementes é indicado para
matar piolhos. É usada para os problemas de asma,
digestão difícil, excitação nervosa, insônia e cãibras. Como dentifrício,
serve para refrescar a boca, purificar o hálito, clarear os dentes e
tonificar as gengivas.
O infuso das sementes
facilita a digestão, alivia flatulência e cólicas intestinais, acalma
excitação nervosa e insônia. Age contra a cólica de recém
nascidos. As avós recomendavam que as lactantes tomassem em jejum
para aumentar o leite.
Para o cansaço ocular,
faça uma decocção com 2 colheres de sopa de
sementes em 250 ml de água e ferva por 3 minutos. Deixe amornar, embeba
duas gazes limpas e coloque nas pálpebras.
As sementes são muito
utilizadas para temperar biscoitos, pães e bolos (o de fubá já é
tradicional). Vai também, em tortas de frutas,
maçãs assadas, caldas de doces e canapés. Também temperam e dão aroma às
carnes, lingüiças na grelha, salames. Suas folhas dão um toque especial às
saladas e feijão branco. Os europeus costumam por um galhinho com folhas
nos picles e conservas. As sementes maceradas lentamente na aguardente
fazem o licor anisete.
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