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MULUNGU |
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Fitoterapia em Cinco
Movimentos Chineses
As tradições
possuem milhares de anos de bons serviços prestados à humanidade e devem ser
levadas a sério. As lendas e histórias sobre cada planta encerram uma
sabedoria muito mais profunda que suas análises químicas atuais, e tem muitas
informações sobre suas utilidades terapêuticas. Os
antigos observavam as características de "personalidade" de cada
erva e já sabiam, por analogia, a que tipo de pessoa que ela auxiliaria por
ressonância, independentemente de quais fossem seus sintomas físicos. Isso
vem sendo resgatado nos dias atuais nas Terapias Florais. Já os antigos
chineses, além destas analogias, faziam a análise do sabor de cada planta,
classificando-a dentro dos Cinco Movimentos e, por conseqüência, já ficavam sabendo para que serviriam. Comparados
entre si, os "cinco sabores" são: amargo - evacuante
e purgativo - "endurecedor"; doce ou
insípido - diurético, sudorífico, dissipante,
relaxante; picante - sudorífico, dissipante,
dispersante; salgado - evacuante, purgativo, "suavisante" e ácido - evacuante,
purgativo e retrátil. A estas propriedades iniciais, podemos acrescentar
quatro tipos de "energia": fria, quente, fresca e morna. Além
disto, há quatro "densidades" diferentes de "energia" que
darão o "sentido" da ação terapêutica: ascendente
(yang - alto), expansivas (yang - exteriot)
- obtidas pelas ervas yang e descendentes (yin - baixo) e introspectivas (yin
- interior) - obtidos pelas ervas yin. Em cada meridiano existe uma raíz yin e outra yang. A função yang da Madeira mobiliza e põe em
movimento, o que é estimulado pelo sabor ácido; entretanto, a absorção
excessiva do ácido, que, por vocação é yin e retrátil, levaria ao efeito
contrário, uma "paralisia", estimulando a raiz yin da Madeira. A
função yang do Metal é retrair, secar, condensar, secar; já sua função yin é
dissipar e humidecer; o picante, por sua vocação
yin, se absorvido em excesso estimulará a função yin do Metal. A função yang
do Fogo é ascensão e crescimento, enquanto que seu lado yin é endurecer; o
amargo, por sua tendência yang, favorecerá a função de ascensão. A função yin
da Terra é estruturar, modelar, controlar instintos e emoções, humidecer, enquanto a yang pode levar a idéias fixas, rigidez; por sua tendência yin, o doce
favorecerá a raíz yin da Terra (observação: o doce
industrializado é "quente", portanto, yang, com efeito contrário ao
doce natural). A função yin da Água é amolecer, abrandar, enquanto que seu
lado yang é o de endurecer; a tendência do salgado é favorecer a raiz yin da
Água. Simplificando,
as plantas seriam classificadas pelo sabor + energia quente ou fria (yang ou
yin), o que possibilita incontáveis combinações de efeitos terapêuticos,
graças, ainda, às leis de Geração e de Dominância. Este
método tem se mostrado imbatível na prática de consultório. Como ninguém é
exatamente igual a outro, não é adeqüado a escolha
das ervas baseando-se apenas nas estatíticas sobre
a utilidade de cada uma delas. Usando-se
a pulsologia, resgatamos a capacidade inconsciente
que há em cada um de saber exatamente aquilo de que necessita, tal qual faz o
animal quando está na selva. Se, infelizmente, o humano moderno não percebe
conscientemente quando está diante do que lhe é remédio ou veneno, o pulso,
entretanto, ainda reage perante esta escolha e nós podemos nos valer deste
recurso para ter a convicção de estarmos escolhendo as melhores ervas para
aquele indivíduo, naquele momento... Segundo
diversas culturas milenares, as ervas são símbolos
de tudo o que é harmonizante e vivificante,
restauram a saúde, a virilidade, a fecundidade, o parto e a riqueza. Foram os
deuses quem descobriram suas propriedades terapêuticas, o que ilustra a
crença universal que o equilíbrio só pode vir de uma dádiva divina, como tudo
o que é ligado à vida. Para os cristãos, as ervas deviam a sua eficácia por
terem sido encontradas pela primeira vez no monte do Calvário. A
planta, de modo geral, simboliza a energia solar condensada e manifesta, um prisma, decompondo o espectro solar em cores
variadas. Captam, também, as forças ígneas da terra. Enquanto manifestação de
vida, são inseparáveis das águas, que representam o
não manifesto, portadoras de todos os germes, das potencialidades, as
latências, sendo as plantas a representação do manifesto, da criação cósmica.
Por acumularem estas forças, os antigos sempre viram nos vegetais
propriedades saudáveis ou venenosas, daí o seu emprego também na magia. Quase
todas as divindades femininas grego-romanas protegem a vegetação: Deméter
(deusa das alternâncias entre a vida e a morte, bem como das terras
cultivadas), Afrodite (Vênus, deusa da fecundidade), Artemis (Diana, selvagem
deusa da natureza), além de algumas entidades masculinas como Ares (Marte, que
simboliza a força bruta, é, também, protetor das colheitas, um dos deveres do
guerreiro) e Dioniso (Baco, símbolo das forças de dissolução da pesonalidade, deus da fecundidade, da vegetação, das
vinhas). No sincretismo afro-brasileiro, Ossâim é o
responsável pelas ervas terapêuticas e sagradas, sendo seus iniciados
conhecedores de suas serventias, bem como das palavras ritualísticas
necessárias para libertar o axé (poder potencial) de cada planta. Aqueles que
trabalhavam com as ervas em quase todas as culturas viam as plantas como
símbolos vivos de entidades invisíveis, tais como deuses, elementais
e espíritos, os quais deveriam ser evocados ou aplacados com o uso de
palavras mágicas ou sacrifícios. O respeito à natureza os levava a não
cultivar suas ervas, mas sim ir ao encontro das que nasceram espontaneamente
na mata. Ainda hoje, os adeptos de Ossâim (orixá do
sincretismo afrobrasileiro) costumam deixar uma
vela verde, em troca do que retirarem, ou uma das folhas
colhidas, para manter inalterado o equilíbrio do local. É
anterior à humanidade o uso terapêutico das plantas, pois os animais,
instintivamente, sabem quais e quanto das ervas devem comer para melhorarem
de seus distúrbios. O ser humano, cada vez mais se isolando da Natureza, foi
perdendo esta capacidade de percepção. Mas, em algumas culturas, como as orientais e a indígena, mantiveram-se as tradições da
utilidade atribuída a cada planta, muitas vezes transmitidas oralmente por
milênios, havendo, ainda, tratados escritos em civilizações mais sofisticadas,
como era o caso da chinesa e da egípcia. Os
antigos Terapeutas Holísticos não cultivavam suas plantas terapêuticas, pois
sabiam que se o vegetal espontaneamente escolhesse seu local de nascimento é
porque aquele solo é o ideal, capaz de proporcionar-lhe um máximo de
vitalidade e, por conseqüência, de efeito
terapêutico. Na China Milenar, um dos critérios de avaliação da serventia de
uma planta era a observação de seus sabores, cores, formatos, época de
floração e de suas características de "personalidade". Analisemos
uma planta por critérios subjetivos: o Dente-de-Leão
vem conseguindo se desenvolver espontaneamente nas grandes cidades como São
Paulo, apesar da poluição e das condições nada naturais deste ambiente. Nem
por isso a planta deixou de participar da harmonia da Natureza, sendo, pois,
indicada para toda pessoa que esteja "estressada", com dificuldades
de sobrevivência, esgotada e intoxicada, a qual poderá, literalmente,
"beber" da sabedoria deste vegetal e sobreviver nesta "selva
de pedra". As
tradições possuem milhares de anos de bons serviços prestados à humanidade e
devem ser levadas a sério. As lendas e histórias sobre cada planta encerram
uma sabedoria muito mais profunda que suas análises químicas atuais, e tem
muitas informações sobre suas utilidades terapêuticas. Os antigos observavam
as características de "personalidade" de cada erva e já sabiam, por
analogia, a que tipo de pessoa que ela auxiliaria por ressonância,
independentemente de quais fossem seus sintomas físicos. Isso vem sendo
resgatado nos dias atuais nas Terapias Florais. Já os antigos chineses, além
destas analogias, faziam a análise do sabor de cada planta, classificando-a dentro dos Cinco Movimentos e, por conseqüência,
já ficavam sabendo para que serviriam. A
ciência dita oficial sempre trabalhou contra a credibilidade da Fitoterapia. Até mesmo quando aprova os efeitos
terapêuticos de uma planta, acaba por prejudicar a técnica. Um bom exemplo
disso é que, até alguns anos, praticamente todos os fitoterápicos eram
OFICIALMENTE classificados como sendo de VENDA LIVRE, em nosso país. Ou seja,
enquanto os mandatários das leis e normas brasileiras consideravam as plantas
como sendo apenas "placebos", ou, quando muito, chás a serem
consumidos por seus sabores, qualquer profissional poderia indicar os
benefícios terapêuticos dos fitoterápicos. Por esta mesma classificação
(venda livre), as empresas que industrializavam as ervas
mantinham preços bastante acessíveis, diferentemente do que praticavam com
produtos cuja rotulagem indicavam a necessidade de "receita
médica", status este que possibilitava a comercialização por valores bem
mais elevados... Muitos colegas, com certeza já tiveram a oportunidade de
comparar produtos compostos pela mesmíssima planta, serem vendidos por preços
díspares, ou MUITO mais baratos, ou MUITO mais caros, conforme estejam
classificados como "chá", ou rotulados com "tarja
vermelha"... O
fator econômico certamente foi um dos estímulos a que as plantas passassem a ser objetos de "estudos científicos" e que, grandes
indústrias, repentinamente, considerassem "provados
laboratorialmente" os efeitos terapêuticos de certas ervas sobre
determinadas "doenças"... Ora, como no Brasil, a legislação e a
jurisprudência são claras quanto ao fato de que, tanto o diagnóstico, quanto
o tratamento de DOENÇAS é um MONOPÓLIO da classe MÉDICA, consequentemente, a
cada fitoterápico que mudava sua classificação para "medicamento",
automaticamente significaria que sua venda deixou de ser livre, passando a
necessitar de RECEITA MÉDICA... Restringindo
ainda mais o quadro, em comum acordo entre o Conselho de Medicina e o de
Farmácia (firmado em 1999), os farmacêuticos passaram a recusar e a denunciar
como "exercício ilegal de medicina", qualquer fórmulação
a ser manipulada e que origine de profissional NÃO-médico. Exceção feita à Terapia Floral, a qual,
FELIZMENTE, é tida como NÃO-científica
e enquanto assim permanecer classificada, MUITO MELHOR, pois continuará de
uso LIVRE. A
injusta tendência a tornar produtos e serviços em "monopólios
médicos" conta com a própria ingenuidade dos Fitoterapeutas.
Uma simples visita às livrarias nos leva a constatar que a esmagadora maioria
dos livros sobre fitoterápicos associa as plantas a "doenças de A a Z" !!! Ora, além disso ter levado seus autores a serem processados por
"exercício ilegal de medicina", tais obras são fartamente usadas
nos tribunais como "provas" para acusar os fitoterapeutas,
além de terem sido fonte de consulta justamente para que, cada vez mais e
mais plantas venham a ser classificadas como sendo de uso exclusivo para a
classe médica... Disso tudo, resulta a listagem anexa, de fitoterápicos
"PROIBIDOS a não-médicos",
que certamente tomará de surpresa muitos de nossos colegas. A
única maneira de revertermos esta situação é a RE-educação de nós mesmos, passando o Terapeuta
Holístico a valorizar a NOSSA própria profissão e parar definitivamente de
"emprestar" de outras áreas, suas formas de pensar e de se
expressar. Os
fitoterápicos, milenarmente utilizados, sempre foram explicados de forma
totalmente diferente da visão químico-científica e a própria classificação
por "doenças" é coisa recente (e pertencente aos médicos...), pois
as TRADIÇÕES sempre ensinaram a terapia com vegetais, associando-os pela
SINCRONICIDADE a cada situação de desarmonia. Cabe a
nós, defensores e praticantes da TERAPIA HOLÍSTICA resgatar a ARTE da fitoterapia e com isso, garantir que JAMAIS venha a
tornar-se monopólio de profissão alguma. O que sempre foi de uso LIVRE assim
merece continuar... E,
paralelamente, estarmos sempre atentos ao cumprimento das leis e resoluções
do governo, pois, por mais que restrinjam os meios, todo bom Terapeuta
Holístico sempre encontrará um novo instrumento de atuação, capaz de ampliar
a QUALIDADE DE VIDA de nossos Clientes. Comparativamente
às correntes teóricas que baseiam-se em tabelas
pré-concebidas que relacionam sintomas a fitoterápicos, a escolha pela Pulsologia e Pontos de Alarme mostrou-se muito mais
dinâmica e adaptável a cada Cliente e de resultados bastante eficientes, especialmente
no tocante à ampliação da auto-consciência. Do
ponto de vista legal, esta abordagem da Fitoterapia
igualmente mostrou-se mais adequada, justamente por possibilitar ao terapeuta
Holístico trabalhar com as plantas em formato absolutamente diferente da
abordagem praticada pela classe médica, evitando-se, assim, polêmicas
judiciais. A Fitoterapia em Cinco Movimentos possibilita ao Terapeuta Holístico trabalhar
resgatando a simplicidade original das técnicas milenares. O enfoque através
dos Cinco Movimentos Chineses e a seleção das plantas graças à reação ao
toque e/ou à Pulsologia de Nogier,
torna a terapêutica muito mais dinâmica e perfeitamente adaptável a cada
atendimento. A isso se soma a grande vantagem de que esta abordagem está em
total conformidade à legislação brasileira e às NTSV – Normas Técnicas
Setoriais Voluntárias da Terapia Holística.
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